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Em um ano, 200 mil alunos com autismo foram matriculados em escolas regulares; falta de apoio aos professores continua sendo um desafio

  • Foto do escritor: Cleber Pereira
    Cleber Pereira
  • 6 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

Embora os colégios sejam proibidos de recusar a matrícula de alunos com deficiência, o desrespeito à lei ainda persiste, muitas vezes de forma disfarçada. Apesar do aumento no número de estudantes com TEA, o Brasil ainda não alcançou a inclusão plena de pessoas no espectro.


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Entre 2022 e 2023, o Brasil registrou um aumento de 50% no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula comuns, juntamente com alunos sem deficiência. O total subiu de 405.056 para 607.144, conforme dados do Censo de Educação Básica.

A presença de estudantes com TEA nas escolas tem crescido rapidamente, como mostra o gráfico abaixo. Em 2017, o número de alunos com TEA em escolas públicas e privadas era inferior a 100 mil, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Agora, de um ano para o outro, foram registradas 200 mil novas matrículas.


Cientistas e profissionais da educação destacam que a convivência entre pessoas com e sem deficiência é benéfica para todos. Socialmente, ela promove a compreensão das diferenças, a cidadania e a melhoria na capacidade de comunicação. Cognitivamente, exige que a escola apresente os conteúdos de forma que todos os estudantes possam aprender e desenvolver habilidades como o pensamento lógico, o raciocínio matemático e o conhecimento histórico.


Principais Obstáculos:


  • Formação inadequada de docentes e funcionários, que frequentemente buscam capacitação por conta própria, sem apoio da escola ou do governo.

  • Falta de adaptação de atividades e aulas.

  • Desconhecimento sobre como lidar com surtos de agressividade e outros possíveis sintomas.

  • Bullying.

  • Cobrança ilegal de taxas extras na mensalidade.

  • Violação do direito a um acompanhante contratado pelo colégio.

  • Evasão escolar e falta de recursos para atender os diferentes ritmos de aprendizagem.



 
 
 

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